quarta-feira, 9 de março de 2011

Carnaval de letras

Há livros que sustentam uma narrativa de ouro, inspirando-nos ao aperfeiçoamento moral. Falo da transformação íntima, o que mais vale para nós. Poucos não dão a mínima para os de pouca grana nos bolsos e letras na cabeça, só me alertando o quão anti-caridoso é o povo que se diz evoluído. A linguagem rebuscada de que muitos se orgulham não servem para nada, digo àqueles a quem é desprezado. No que o escritor vai contribuir na vida dessas pessoas? Em nada.
Importante é se desfazer de todo esse Carnaval e se empenhar ao máximo para atingir até mesmo aqueles que nunca seguraram um livro nas mãos. Encantar com palavras rebuscadas só faz engrandecer a vaidade. Veja os livros infantis. Possuem linguagem simples, mas de grandes significados. A cultura deve ser mostrada com toda a sua delicadeza, clareza, humildade, o que estou vendo pouco hoje em dia. É valioso investir sempre nos que ainda não conseguem enxergar a cultura como ouro divino.
É importante ter em mente que palavras difíceis incomodam. Faz-se necessário em algumas linhas para manter o leitor acordado, mas assim mesmo, torna-se dispensável. Vamos falar mais simples para os mais simples. Sejamos mais humildes nas palavras, para os mais humildes e que fique claro que a humildade é um balsamo de luz para a evolução do ser humano. Acredite ou não, se escreveu um livro de difícil compreensão, ele não será lido por aqueles que realmente valem a pena.

Alimente de cultura os que ainda não conhecem seu verdadeiro valor energético.

1 comentários:

Dany Dany Aimé disse...

A academia produz muitos textos interessantes, mas que perdem leitores e ficam em gavetas justamente por exigir essa linguagem rebuscada e simplismente chata. Leitura é prazer, não deve ser tortura.

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